O novo comandante do Palmeiras é Luiz Felipe Scolari. Depois de ter demitido Roger Machado na madrugada da última quinta-feira, a diretoria demorou menos de um dia para acertar o retorno do técnico que trabalhou em outras duas oportunidades no clube. O contrato é válido até o fim de 2020. Felipão não terá a companhia de seu fiel auxiliar Flávio Teixeira, o Murtosa. Com o técnico, chegam o preparador de goleiros Carlos Pracidelli e outro auxiliar: o ex-zagueiro Paulo Turra.
Turra e Pracidelli devem se apresentar ao clube já nesta sexta-feira. Felipão, que está em Portugal, é esperado na próxima semana. Dessa forma, a nova comissão técnica ainda não comanda o time contra o Paraná, domingo, às 11h (de Brasília), na arena alviverde. Wesley Carvalho, técnico do sub-20, estará à beira do gramado. Com duas passagens, entre 1997 e 2000 e de 2010 a 2012, Felipão conquistou cinco títulos: Libertadores (1999), duas edições da Copa do Brasil (1998 e 2012), Copa Mercosul (1998) e o Torneio Rio-São Paulo (2000).
Além disso, ele é o segundo nome que mais vezes dirigiu o time, com 409 jogos, atrás de Oswaldo Brandão, com 585. É ainda o treinador que mais esteve à frente do Palmeiras em partidas de Libertadores (28) e Campeonato Brasileiro (166). Sua última passagem, porém, não terminou bem. Apesar da conquista da Copa do Brasil, Felipão deixou o clube em meio à campanha que culminaria com o segundo rebaixamento à Série B nacional.
No mesmo ano, ele voltou ao comando da seleção brasileira, pela qual havia conquistado a Copa do Mundo de 2002. Após a Copa de 2014, em que perdeu por 7 a 1 para a Alemanha na semifinal, o treinador trabalhou ainda no Grêmio e no Guangzhou Evergrande, da China, que deixou no fim do ano passado.