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MAB COMEMORA 100 ANOS COM PALESTRAS SOBRE ARQUITETURA E MÚSICA

Redação - 24/07/2018 07:58

Há 100 anos, nascia o Museu de Arte da Bahia (MAB), com a doação da coleção de pintura do médico Inglês Jonathas Abbot, formado pela terceira turma da Escola de Medicina da Bahia. Para comemorar o centenário, o MAB convidou o arquiteto e urbanista Chico Senna e o maestro Carlos Prazeres, da Orquestra Sinfônica da Bahia  (Osba), que ministraram palestras nesta segunda-feira (23), no auditório do museu, no Corredor da Vitória.

Segundo o diretor do MAB, Pedro Arcanjo, o evento busca valorizar o equipamento e chamar a atenção da sociedade baiana, cativando o público para as visitas constantes ao museu. “É um momento de divulgar o museu, trazer pessoas, ampliar o espaço do museu na cidade, o que já vem sendo feito com o projeto Diálogos Contemporâneos. A ideia é fazer com que as pessoas vejam o MAB não como um lugar apenas para especialistas, mas para todos”.

De acordo com Chico Senna, o MAB começou como um departamento do arquivo histórico e evoluiu com vários conceitos até chegar ao que é hoje. “Primeiro, ele ficava junto com o próprio arquivo. Em 1931, passa para o Campo Grande, em um solar magnífico, no lugar onde hoje é o Teatro Castro Alves. Naquela época, era o grande centro cultural e social da cidade. Depois, em 1946, ele passa para o solar de doutor Francisco Marques de Góes Calmon, que foi governador da Bahia e tinha um acervo magnífico que passou a fazer parte desse museu”.

Senna acrescenta que o museu começou com uma coleção particular do médico inglês Jonathas Abbott, que se tornou professor na Escola de Medicina da Bahia. Ele reuniu um acervo de pinturas importantes não apenas para a Bahia, mas internacionalmente. “Essa foi a célula mater. Em 1986, o MAB passa para essa casa, um palacete construído pelo Governo do Estado”.

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