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BOLSONARO EVITA SE COMPROMETER COM RECRIAÇÃO DO SNI

Redação - 24/07/2018 13:38 - Atualizado 24/07/2018

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, ouviu a proposta de criar um sistema de inteligência “nos moldes” do Serviço Nacional de Informações (SNI), órgão do regime militar extinto em 1990, em encontro com militares da ativa e da reserva no Clube de Aeronáutica, no centro do Rio. Em entrevista após o debate com os militares, Bolsonaro foi questionado se não tinha “jogado para a plateia” ao concordar com a ideia de recriar o SNI. O candidato ao Planalto não ratificou nem rejeitou a proposta. Limitou-se a dizer que o País “precisa” de um serviço mais “eficiente” de inteligência para prevenir problemas para o governo. Durante a ditadura, o SNI foi usado para coletar dados de adversários políticos.

Autor da ideia, o tenente-brigadeiro da reserva Carlos de Almeida Baptista afirmou que um novo SNI evitaria casos de corrupção. “Eu concordo 100%”, disse Bolsonaro, após o oficial propor que ele evitasse militares nos ministérios. “Como disse o Baptista, temos um governo sem um serviço de informações.”

Na entrevista, Bolsonaro chegou a brincar com a dificuldade de formar alianças e conseguir um vice de outro partido. Na semana passada, ele teve a recusa do PR, do senador Magno Malta (ES), e do PRP e do PRTB, siglas às quais estão filiados os generais da reserva Augusto Heleno Ribeiro e Hamilton Mourão, que chegaram a ser cotados como vices. Também comentou a indecisão da advogada e professora da USP Janaina Paschoal de aceitar o convite para ocupar o posto. “A bola está mais com ela do que comigo”, disse. As informações são do jornal O Estado de S Paulo.

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