Por meio de comunicado, o Ministério da Saúde revelou que as baixas coberturas vacinais identificadas em todo país contribuem para a volta de doenças que já eram consideradas erradicadas no Brasil. Dados também indicam que a aplicação de todas as vacinas do calendário adulto está abaixo da meta. Entre as crianças, a situação não é diferente. Em 2017, apenas a BCG – vacina que protege contra a tuberculose, atingiu a meta de 90%. A Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim) defende que seja feita a vacinação de 95% da população.
Segundo Lorena Souza da Silva, docente na área de atenção farmacêutica, para diminuir esse surto, seria necessário que o Brasil e os países vizinhos reforçassem a vigilância nas fronteiras e revissem os protocolos de vacinação. “A crise que afeta os países vizinhos ao Brasil é imensa e, pode sim, ter contribuído de forma preocupante para este quadro e comprometido a saúde da população bra5sileira”, destaca. Lorena também explicou que a Lei 13.021 de 2014, que dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas, propõe que as farmácias sejam também pontos de vacinação.
As doenças que reapareceram no país foram: sarampo, poliomelite, hepatite A, rubéola, difteria.