O pré-candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, teve um breve encontro com o governador Rui Costa (PT) no início do cortejo do Dois de Julho. “Encontramos ali rapidamente e, se tiver oportunidade, vamos conversar”, sugeriu Rui. Apesar de manter relações com partidos de esquerda, Ciro iniciou uma aproximação com partidos de centro-direita, a exemplo do DEM, o que poderia inviabilizar uma aliança entre PT e PDT no plano federal.
Acompanhado da senadora Lídice da Mata (PSB), que perdeu lugar na chapa majoritária ao senado para Ângelo Coronel, Ciro, contudo, falou que na Bahia deve-se aliar ao Partido dos Trabalhadores (PT). “Evidentemente se olhar para trás sabemos que na Bahia temos um alinhamento com o PT. Há 16 anos eu ajudo o Lula sem faltar nenhum dia. O Ceará foi o único estado do brasil que deu dois terços dos votos contra o impeachment de Dilma Rousseff e evidentemente num momento traumático com esse para o PT temos que pensar no futuro dos 207 milhões de brasileiros”, afirmou.
Ele ressaltou que, apesar de ser “o ideal”, o próximo presidente da República não deve ser eleito no primeiro turno. “Seria o ideal para dar ao candidato uma maioria no Congresso Nacional. Mas quem tem a experiência e a humildade que eu tenho, sabe que não é assim”, resumiu. Com o pé machucado, ele não acompanhou o cortejo por muito tempo. Ele deixou o desfile ainda no bairro da Soledade.