Impactada pela recuperação da atividade econômica, a arrecadação de tributos federais teve um aumento real de 3,65% nos últimos 12 meses, registrando altas consecutivas desde dezembro. O chefe de Estudos Tributários da Receita Federal, Claudemir Malaquias, destacou dados como o crescimento de 4,48% da produção industrial no período, 7,23% na venda de bens e 3,03% na massa salarial, que impactaram o pagamento de tributos.
Um dos fatores que influenciaram o aumento da arrecadação em maio foi o aumento no recolhimento de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), que incidem sobre o faturamento das empresas, que cresceu 15,57% no mês.
Para o restante do ano, Malaquias disse que ainda não é possível fazer projeções para a arrecadação porque os parâmetros ainda estão sendo atualizados, mas afirmou que o ciclo econômico no segundo semestre tende a ser mais aquecido, o que impacta a arrecadação.
Ele disse ainda que, no mês de junho, os dados preliminares mostram que a arrecadação está de acordo com as projeções da Receita e mantendo a trajetória de crescimento vista nos últimos meses.