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APÓS CONFIRMAÇÃO DE VAGA AO SENADO NO LUGAR DE LÍDICE, CORONEL AGRADECE OS COMPANHEIROS DE CHAPA

Redação - 25/06/2018 19:17

 

O governador Rui Costa pôs fim à novela que se estendia nos últimos meses sobre quem iria ocupar a última vaga ao Senado em sua chapa majoritária para as eleições deste ano. Como já era esperado no meio político e imprensa, o chefe da Casa Legislativa da Bahia, Angelo Coronel, passou à frente da Senadora Lídice da Mata, e agora estará ao lado de Rui concorrendo ao pleito deste ano. “A reunião foi tranquila, só não estava o PSB, mas não tenho problemas nem com o PSB e nem com Lídice [da Mata]. Ela lutou pela vaga assim como nós também”, disse ao final da reunião desta segunda (25), que definiu o seu nome para a vaga.

Por meio de nota à imprensa, Coronel agradeceu a Rui e ao presidente estadual do PSD, Otto Alencar, pela escolha de seu nome para compor a majoritária. “Além do governador Rui e do senador Otto Alencar, também sou muito grato ao meu partido, ao PT e aos dirigentes e militantes de todas as legendas que compõem a base do governo da Bahia. Em Brasília, se eleito for, serei um guerreiro na defesa dos interesses do Estado e dos baianos. Buscarei fazer um mandato inteiramente afinado com a bancada baiana e à altura do governo Rui Costa, um dos melhores do país”, disse.

Coronel aproveitou para comentar sobre uma possível rixa com Lídice. “Sempre disseram que a chapa ia ter dois vermelhos [nomes mais ligados à esquerda] e dois azuis [nomes mais de centro]. Wagner e Rui são dois vermelhos e eu e João Leão (PP)somos os azuis. Então não tem como ter zanga comigo. A chapa foi definida assim, mais dois à esquerda e dois mais de centro. Sou eu, mas poderia ser alguém do PR ou do PDT”, disse.

Além dos agradecimentos, Coronel aproveitou para levantar algumas bandeiras de sua campanha. Ele irá defender o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), a rediscussão do Pacto Federativo, combate ao tráfico de drogas e a suposta extrapolação de papéis do Poder Judiciário e do Ministério Público. “Não dá para passar o Brasil a limpo em um sistema judiciário que acusa, processa e condena conforme a visão de mundo dos juízes, segundo simpatias ou antipatias”, afirmou.

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