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INDÚSTRIA DE ALIMENTOS CRESCE NA BAHIA E SETOR MOVIMENTA 18% DA PRODUÇÃO NACIONAL

Redação - 21/06/2018 13:00

Segundo dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), em 2007, a indústria alimentícia nem aparecia entre as quatro atividades com maior participação no valor de transformação industrial na Bahia. Nove anos depois, surge como a terceira atividade mais importante, respondendo por quase R$ 1 em cada R$ 10 gerados pela indústria no estado – ou 8,9% de R$ 48,7 bilhões, o que significou, em 2016, um valor de transformação industrial da ordem de R$ 4,3 bilhões.

Com essa ascensão, a indústria alimentícia tomou o lugar da fabricação de veículos automotores, que, em 2007, tinha a terceira maior participação no valor gerado pelo setor industrial no estado, mas, em 2016, não estava mais entre as quatro atividades mais importantes da indústria baiana. Tanto no Brasil como um todo quanto na maior parte do estados (16 dos 27), a fabricação de produtos alimentícios é a atividade de maior contribuição para o valor gerado pelo setor industrial. Nacionalmente, ela responde por 18,4% do valor da transformação industrial, ou R$ 201,4 bilhões, de um total de R$ 1,1 trilhão.

A Bahia ainda é uma exceção nesse cenário de domínio da indústria alimentícia, em razão do peso do setor petroquímico no estado. A fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis é a atividade com maior peso no total da riqueza agregada pela indústria à economia baiana, embora tenha tido uma importante perda de participação nesses nove anos. Em 2007, o setor respondia por pouco mais 1/3 do valor da transformação industrial no estado (36,3%), chegando a 27,1% em 2016, o que correspondia a R$ 13,2.

Em seguida vinha a fabricação de produtos químicos, com 19,9% de participação no valor da transformação industrial do estado em 2016 (o que correspondia a R$ 9,7 bilhões) – num pequeno aumento de participação em relação a 2007, quando detinha 19,0%. Em quarto lugar, depois da indústria alimentícia, vinha a fabricação de celulose, papel e produtos de papel, responsável por 7,2% da riqueza agregada pelo setor industrial à economia da Bahia em 2016 (o equivalente a R$ 3,5 bilhões) – também com aumento de participação em relação a 2007,  quando respondia por 6,4% do valor da transformação industrial no estado.

Essas quatro principais atividades concentravam, em 2016, 63,0% da riqueza gerada pela indústria baiana – o que correspondia a R$ 30,7 bilhões. Todos os demais ramos da indústria de transformação somavam, juntos, 30,2% do valor total gerado pelo setor, ou R$ 14,7 bilhões.  Por fim, a indústria extrativa representava, no estado, 6,8% do valor gerado pelo setor industrial – o equivalente a R$ 3,3 bilhões.

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