A Prefeitura de Salvador alegou, por meio de nota à imprensa, que a progressão automática salarial, conteúdo do Projeto de Lei que está sendo votado hoje (18) na Câmara de Salvador, compromete a renda da saúde. A Câmara quer extinguir o dispositivo.
Para a administração, a existência das progressões automáticas para despesas criam uma situação de desequilíbrio, que causa, na prática, o aumento do custo da saúde municipal sem qualquer expansão da rede para melhor atendimento da população.
A proposta, segundo a gestão municipal, evita “o crescimento vegetativo das despesas. Permite, assim, que esses recursos sejam direcionados para ampliar a cobertura de serviços de saúde em benefício dos munícipes”. Os servidores da saúde, no entanto, são contra e prometem fazer greve, caso seja retirada a gratificação.
“A Prefeitura entende que deve assegurar que todos os servidores municipais tenham o mesmo tratamento no que se refere à progressão, sempre após processo de Avaliação de Desempenho e Aquisição de Competência”, propõe a prefeitura.