Segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, em abril, o volume do setor de serviços voltou a cair (-5,5%) na Bahia, após ter registrado uma variação positiva de 0,1% em março, na comparação com o mês imediatamente anterior, livre de influências sazonais. Foi o segundo maior recuo entre os estados, acima apenas do Acre (-8,1%), e um resultado muito pior que a média nacional (1,0%).
De março para abril, o setor avançou em 11 das 27 unidades da Federação, com destaque para Tocantins (6,1%), Espírito Santo (6,1%) e Rio Grande do Sul (5,7%). Frente a abril de 2017, o volume dos serviços baianos seguiu em queda (-11,2%), aprofundando o recuo em relação ao mês anterior, quando havia caído 7,0%. Foi também a segunda maior retração entre os estados, menor apenas que a do Acre (-17,1%), e um desempenho bem aquém da média nacional (2,0%).
Nessa comparação, com o mesmo mês do ano anterior, o volume dos serviços na Bahia teve, em abril, a sexta queda consecutiva – vem recuando desde novembro de 2017. Pelo peso que o estado tem na estrutura nacional, as retrações dos serviços na Bahia, tanto na passagem de março para abril quanto frente a abril do ano passado, exerceram as principais influências negativas para o desempenho do setor no Brasil.
De janeiro a abril de 2018, os serviços já acumulam queda de 7,4% no estado, acelerando mais uma vez o ritmo de recuo neste ano (em março, havia sido de -6,2%). Nos 12 meses encerrados em abril, o setor também se mantém em queda (-5,2%), com uma leva aceleração em relação a março (-5,0%). Em ambos os casos, o desempenho segue pior que a média nacional (-0,6% e -1,4%, respectivamente).