O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia – ALBA, Angelo Coronel, criticou mais uma vez o presidente Michel Temer pela crise que o Brasil atravessa, com a disparada do dólar, aceleração da inflação e a paralisação econômica do país. “É um governo que perdeu o rumo. Ontem, ele anunciou uma tabela mínima para o frete e, menos de 24 horas, já recuou, pressionado pelos caminhoneiros autônomos, pelo agronegócio e pelo setor industrial. A disparada do dólar e a alta da inflação em maio são frutos desses erros”, disparou Coronel.
Para o chefe do Legislativo baiano, o problema está longe de ser resolvido. “O Temer quis agradar ao agronegócio e à indústria e reduziu em 20% o preço mínimo do frete que já tinha sido acertado com os caminhoneiros, que não gostaram – e com razão – da quebra de um acordo que pôs fim à paralisação nacional. Então, essa novela está longe de acabar. O país está desgovernado, não existe segurança jurídica nem econômica. O tabelamento do frete é um erro, porque atenta contra a lei da oferta e da procura, assim como a fiscalização de preços. São mais de 38 mil postos no Brasil. Quantos fiscais serão necessários para cobrir o país?”, critica Coronel.
Enquanto o governador Rui Costa descerrava a bandeira do Brasil, Angelo Coronel descerrou a da Bahia na inauguração da sexta Policlínica Regional de Saúde já implantada pelo Governo do Estado. As outras foram em Teixeira de Freitas, Guanambi, Irecê, Jequié e Feira de Santana. Com investimentos da ordem de R$ 24,27 milhões – entre obras civis, equipamentos, mobiliário e 10 micro-ônibus – a unidade, sediada em Alagoinhas, atenderá aos 18 municípios da região, incluindo a própria sede: Acajutiba, Aporá, Araçás, Aramari, Cardeal da Silva, Catu, Crisópolis, Entre Rios, Esplanada, Inhambupe, Itanagra, Itapicuru, Jandaíra, Ouriçangas, Pedrão, Rio Real e Sátiro Dias.
“É mais um passo para essa grande revolução que o governador Rui Costa e o secretário Fábio Vilas Boas estão fazendo no sistema de saúde público da Bahia, com a regionalização dos serviços. O médico passava uma bateria de exames, que a população mais pobre não tinha como fazer. A policlínica, uma parceria entre o Estado e os municípios, acaba com esse problema. São consultas em até 18 especialidades diferentes, com exames de ressonância, tomografia, ultrassonografia, ecocardiografia, eletro, endoscopia, colonoscopia etc. Pode ter equipamento igual nas clínicas privadas, melhor não tem”, elogia o presidente da ALBA.