O índice de desemprego no Brasil recuou para 12,9% no trimestre encerrado em abril. Isso significa que 13,4 milhões de pessoas estão desempregadas no país. Entretanto, o recuou do desemprego foi impactado pela menor procura por emprego, e não exatamente à melhora do mercado de trabalho. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da pesquisa Pnad Contínua.
A taxa de desemprego ficou um pouco abaixo da registrada no trimestre móvel encerrado em março, de 13,1%, voltando a cair após 3 altas consecutivas. O índice também ficou abaixo do registrado em igual trimestre móvel do ano passado, de 13,6%, quando havia 14 milhões de desempregados. Na comparação com o trimestre de novembro de 2017 a janeiro de 2018 (12,2%), entretanto, a taxa de desocupação cresceu 0,7 ponto percentual.
No trimestre encerrado em abril, o país somava 65,2 milhões de pessoas fora da força de trabalho, contra 64,9 milhões no trimestre até março. Em 3 meses, este contingente cresceu 0,7% (427 mil pessoas a mais). A força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas), no trimestre de fevereiro a abril de 2018, foi estimada em 104,1 milhões de pessoas, se mantendo estável na comparação com o trimestre de novembro de 2017 a janeiro de 2018.
Já a população ocupada cresceu 1,7% no trimestre encerrado em abril, na comparação anual, somando 90,7 milhões de pessoas. Em relação ao trimestre encerrado em janeiro de 2018, entretanto, recuou 1,1%, uma diminuição de quase 1 milhão de pessoas. O rendimento médio real do trabalhador no trimestre encerrado em abril (R$ 2.182) ficou estável tanto frente ao trimestre anterior (R$ 2.185),como em relação ao mesmo trimestre do ano passado (R$ 2.165). A massa de rendimentos (R$ 193 bilhões) também ficou estável nas mesmas bases de comparação.