ACM NETO DIZ QUE SALVADOR NÃO CORRE RISCO DE DECRETAR ESTADO DE EMERGÊNCIA

O prefeito de Salvador, ACM Neto, afirmou nesta sexta-feira (25) que o município não corre o risco de decretar estado de emergência por enquanto, como já foi decretado em São Paulo, devido ao desabastecimento provocado pela greve dos caminhoneiros. Segundo o prefeito, hoje as preocupações principais são o transporte público e a limpeza urbana. Em entrevista ao Balanço Geral, na TV Itapuã, ACM Neto explicou que foi necessário reduzir a frota em até 40% hoje e sábado e domingo funcionarão com 50% da frota para garantir que o combustível dure até a próxima quarta-feira (30) sem interromper o transporte público. Ele avisou que caso a greve não seja resolvida logo, a partir de quarta-feira não será possível manter os ônibus nas linhas.

No setor de limpeza, o fechamento do Cia-Aeroporto e engarrafamentos na paralela prejudicaram o deslocamento dos veículos que fazem a limpeza, mas segundo Neto tem combustível até domingo, no entanto, o plano de logística das empresas pode contribuir para postergação desse período. Em relação ao abastecimento nas unidades de saúde, ACM Neto afirmou que até agora não há riscos de desabastecimento, “mas é claro se continuar por muito tempo haverá falta de medicamentos e afetará o sistema de saúde. “O governo federal precisa chegar a um acordo com os caminhoneiros”, almejou o prefeito. “O governo federal precisa chegar a um acordo com os caminhoneiros”, almejou o prefeito.

Na educação, ainda não houve prejuízos porque o funcionamento das escolas foi normal hoje. De acordo com o prefeito, sábado e domingo ele e sua equipe vai acompanhar o desenrolar da atuação federal, mas estão mantidas as aulas na segunda-feira (28). “Se houver alguma complicação no fim de semana, na segunda-feira serão tomadas providências”. A prioridade da prefeitura é garantir o funcionamento dos transportes. Com transporte público funcionando, educação e abastecimento de outros setores essenciais como limpeza, saúde, educação vão funcionar, segundo o prefeito. No funcionalismo público, não foi necessária ainda nenhum tipo de medida emergencial para o transporte dos funcionários. “Se não houver mudanças a partir de segunda-feira faremos um plano de contingenciamento que envolveria a Saúde e Educação”, disse.