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FALTA DE ESCOLA OU DE VAGAS EM ESCOLA NA BAHIA AFETA 30,9% DAS CRIANÇAS BAIANAS

admin - 18/05/2018 13:55 - Atualizado 18/05/2018

Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e estatística(IBGE), em relação a 2016, a frequência à escola ou creche avançou apenas nas faixas etárias da educação infantil: passou de 92,8% para 95,1% entre as crianças de 4 e 5 anos (+29 mil estudantes) e de 26,2% para 28,3% entre as crianças de 0 a 3 anos (+10 mil na escola). Assim, em 2017, a taxa de escolarização das crianças de 0 a 3 anos no estado (28,3%), embora abaixo da média nacional (32,7%) era a 12ª mais alta entre os estados. Já o percentual de crianças de 4 e 5 anos na escola na Bahia (95,1%) era maior que a média do país (91,7%) e o sexto mais elevado entre os estados.

A ampliação do acesso, em relação a 2016, ocorreu, de fato, para as crianças negras (pretas ou pardas): o percentual das que estavam na escola passou de 25,0% para 28,4% na faixa de 0 a 3 anos e de 91,6% para 95,5% na de 4 e 5 anos. Já para as brancas, houve variações negativas nessas taxas de escolarização (de 31,0% para 28,2% e de 97,3% para 93,4% respectivamente).

Também foi maior o aumento da escolarização entre os meninos (de 23,0% para 29,2% na faixa de 0 a 3 anos e de 91,6% para 95,4% na de 4 e 5 anos) do que entre as meninas (de 29,4% para 27,1% e de 94,1% para 94,7%, respectivamente). Ainda assim, em 2017, 581 mil crianças de 0 a 5 anos não frequentavam creche ou escola na Bahia. Quase 1/3 delas (30,9% ou 179 mil) por não haver escola ou creche na localidade em que viviam ou por elas serem distantes (132 mil); ou por falta de vaga na escola ou creche (47 mil).

Era um percentual acima da média do país (27,4%) e o nono mais alto entre os estados. A maior parte das crianças estava fora da creche/ escola na Bahia, em 2017, porque os pais ou responsáveis não queriam que frequentassem (44,2% ou 257 mil). Ainda assim, esse percentual estava bem abaixo da média nacional (58,8%) e era o terceiro mais baixo entre os estados, acima apenas de Maranhão (36,0%) e Acre (42,8%).

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