Por João Paulo Almeida
Segundo informações do governo federal, através do Ministério do Trabalho, em 2017, o turismo movimentou, R$5,8 bilhões de dólares referente às atividades diretas e indiretas. Segundo dados do Ministério do Trabalho, no ano de 2016, existiam cerca de 2,7 milhões de pessoas empregadas formalmente na indústria do turismo. Esse número contempla profissionais que atuam em setores como hotelaria, transportes, alimentação, agenciamento, recreação e lazer e guias turísticos.
Em entrevista ao Bahia Econômica, o presidente da FeBHA – Federação Baiana de Hospedagem e Alimentação Silvio Pessoa confirma os números divulgados pelo ministério porém cobra uma política maior de divulgação por parte do governo federal. Segundo o presidente o turismo teve alguns avanços como o visto eletrônico que não foram divulgadas fora do páis e isso prejudicou o benefício conseguido.
“Se você fizer uma rápida comparação você observa que o Brasil e a Embratur têm R$ 16 milhões de dólares para divulgação enquanto o México por exemplo tem 470 milhões de dólares, a argentina destina 80 milhões de dólares. Então campanhas importantes como a possibilidade do visto eletrônico. Uma coisa que acontece no mundo todo e agora o Brasil desenvolve não é divulgada fora. Então o governo quer que o turista adivinhe as coisas que acontecem aqui. E nós então vendemos factoides para fora”, disse Silvio.
Silvio também cobra menos regionalização da administração federal do turismo. “Nós temos que colocar para gerir o turismo nacional pessoas com projetos nacionais. O que acontece muito é que as pessoas que gerem o turismo normalmente defendem o turismo da sua região e acabamos sofrendo com isso”, explicou Silvio.