O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), espécie de termômetro do nível dos investimentos no Brasil, subiu 0,3% no primeiro trimestre, em relação ao trimestre anterior. Em 12 meses, porém, o indicador acumula queda de 0,1%. Nos três primeiros meses de 2018 tiveram destaque o consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came), com alta de 2,4%. Em março, o FBCF cresceu 0,8% na comparação com fevereiro. Ante igual mês de 2017, o avanço foi de 3,4%.
Em março, o indicador de construção civil avançou 0,2% na série dessazonalizada, após duas quedas consecutivas. Porém, o setor encerrou o primeiro trimestre em baixa de 0,6% ante o trimestre anterior. “Levando em consideração o desempenho ainda anêmico da construção civil, o consumo aparente de máquinas e equipamentos continua sendo o principal responsável pela trajetória de recuperação gradual observada nos investimentos”, diz em nota Leonardo Mello de Carvalho, pesquisador do Ipea e autor do estudo.
A Formação Bruta de Capital Fixo é um dos componentes do PIB pelo lado da demanda e indica o quanto as empresas aumentaram sua capacidade produtiva. Indica se a capacidade de produção do país está crescendo e também se os empresários estão confiantes no futuro.
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