As importações, em posição oposta ao que ocorre no plano nacional (crescimento de 6,7%), registraram queda de 26% comparadas a março de 2017, enquanto que no trimestre, a queda também acumula 26% – no Brasil aumento de 15,8% -, reflexo do ainda pouco dinamismo econômico local, que mesmo no Brasil se pronuncia tênue.
A queda nas compras externas no trimestre, principalmente de bens intermediários e de combustíveis, reflete o clima de letargia no dinamismo econômico do estado. A redução nas importações ocorreu nos três meses do ano e foi condizente com o ritmo tímido de retomada da atividade. O desembarque de intermediários caiu 10,7% de janeiro a março, em relação a igual período do ano passado, traduzindo a estagnação da produção industrial. No mesmo período, os combustíveis e lubrificantes recuaram 51,2%, principalmente nafta para a petroquímica (-56%). A importação de bens de capital, também acusou queda de 1,5% no primeiro trimestre, sinalizando um cenário de recuperação ainda lenta e incerta dos investimentos.
Com os resultados no primeiro trimestre, a Bahia acumulou um superávit de US$ 399,6 milhões, em sua balança comercial, com a corrente de comércio (soma das exportações e importações) chegando a US$ 3,32 bilhões com queda de 6,4% sobre igual período de 2017, resultado da redução maior das importações do que o aumento verificado nas exportações no período.