Após a defesa de Luiz Inácio Lula da Silva recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra decisão que negou pedido do ex-presidente para comparecer ao velório do seu irmão, Genival Inácio da Silva, o presidente do Supremo, Dias Toffoli, autorizou no início da tarde de hoje (30) a ida ao velório. Vavá, como era conhecido, morreu na manhã desta terça-feira (29), aos 79 anos, em decorrência de câncer no pulmão.
A defesa de Lula alegou que a Lei de Execução Penal (LEP) prevê que presos possam deixar as unidades para comparecer ao velório de um parente próximo. O sepultamento será realizado em São Bernardo do Campo (SP).
Lula está preso na superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, desde abril de 2018. Ele foi condenado na primeira e na segunda instâncias da Justiça no caso do triplex do Guarujá (SP), por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Será a primeira vez que o ex-presidente deixará a prisão desde abril do ano passado. Segundo a decisão, Lula só poderá ter contato com parentes durante o velório e está proibido de dar declarações públicas.
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