A Polícia Federal cumpre, na manhã de hoje (19), um mandado de busca e apreensão no apartamento do ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab (PSD), em São Paulo. De acordo com a colunista Julia Duailibi, do G1, a ação se baseia na delação da JBS. Um delator da empresa afirma que o político recebeu R$ 350 mil por mês em 2009, quando era prefeito de São Paulo, em troca da defesa dos interesses do grupo.
Os policiais também fazem buscas na casa do irmão do ministro, Renato Kassab, além de cumprir mandados em São Bernardo do Campo, São José do Rio Preto e Natal. A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com base no inquérito que investiga se Kassab cometeu corrupção passiva, lavagem de dinheiro e caixa-dois, segundo acusações feitas no âmbito da delação da JBS.
O que diz Kassab : O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab (PSD), disse estar “tranquilo” e que “não há nada que macule” sua imagem após o cumprimento do mandado de busca e apreensão por agentes da Polícia Federal (PF) em seu apartamento na manhã desta quarta-feira (19), no Itaim Bibi, Zona Sul de São Paulo. A informação é do G1.
De acordo com o site, Kassab afirmou por telefobe que “ao longo de todos esses anos de vida pública não há nada que me comprometa no campo da imoralidade. Estou tranquilo porque sempre respeitei os princípios da ética. Estou à disposição do Ministério Público e do Poder Judiciário. Não há nada que macule minha imagem”.
O ministro está em Brasília e não acompanhou a ação dos agentes da PF em sua casa. Seu advogado está no local. A PF cumpriu oito mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A ação tem como objetivo investigar o recebimento de vantagens indevidas, entre os anos de 2010 a 2016. A ação decorre da delação da JBS – um delator da empresa afirma que o político recebeu mesada de R$ 350 mil por mês em 2009, quando era prefeito de São Paulo, em troca de defesa dos interesses do grupo.
Kassab foi nomeado secretário da Casa Civil do governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB). Considerado um homem forte do governo devido às suas habilidades de negociação, ele será o articulador político do Palácio dos Bandeirantes com os deputados na Assembleia Legislativa.
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