Após a Polícia Federal (PF) deflagrar a Operação Strike, na manhã desta quinta-feira (9), com o objetivo de combater o desvio de recursos públicos do Sistema Único de Saúde (SUS) em Salvador, a Secretaria municipal da Saúde (SMS) se manifestou sobre as investigações.Por meio de uma nota, a SMS afirmou que “vem cumprindo com todas as medidas apontadas pela Controladoria Geral da União (CGU) acerca do contrato firmado em 2016 entre o Instituto de Gestão e Humanização (IGH) para a gestão da UPA de Pirajá”.
“A SMS está colaborando de forma transparente com as investigações e espera que tudo seja esclarecido com brevidade”, acrescentou a pasta em nota. De acordo com informações da PF, ao todo, 14 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas cidades de Salvador, Lauro de Freitas e Camaçari, em face das pessoas físicas e jurídicas que compõem a organização criminosa investigada. As investigações apontaram que entre julho de 2016 e julho de 2021, o município repassou mais de R$ 82 milhões para a Organização Social investigada.
Ainda segundo a PF, entre julho de 2016 e julho de 2021, a Organização responsável por gerir a UPA de Pirajá terceirizou parte dos serviços que deveria prestar à unidade de saúde para empresas constituídas em nome de “laranjas”. Esquema paralelo teria lavado o dinheiro por intermédio das empresas subcontratadas e escritórios de advocacia.
Foto: Divulgação, PF