O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil recuou 0,1% no 2º trimestre de 2021, na comparação com os três meses imediatamente anteriores, segundo divulgou nesta quarta-feira (1) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados mostram que a economia brasileira perdeu fôlego, após avanço de 1,2% nos 3 primeiros meses do ano e depois de 3 trimestres de alta.
Em valores correntes, o PIB, que é soma dos bens e serviços finais produzidos no país, chegou a R$ 2,1 trilhões e, durante um certo período, serve como uma espécie de termômetro da evolução da atividade e da capacidade de uma economia gerar riqueza e renda.
A maior queda foi da agropecuária (-2,8%), seguida pela Indústria (-0,2%). Por outro lado, os serviços cresceram 0,7%, com o setor sendo impulsionado pelo avanço da vacinação contra a Covid e reabertura das atividades presenciais.
Pela ótica da despesa, consumo das famílias teve variação zero e os investimentos caíram 3,6%. Já o consumo do governo teve alta de 0,7%.
Principais destaques do PIB no 2º trimestre:
• Agropecuária: -2,8%
• Indústria: -0,2%
• Serviços: 0,7%
• Consumo das famílias: zero
• Consumo do governo: 0,7%
• Investimento (FBCF): -3,6%
• Importação: -0,6%
• Exportação: 9,4%
• Construção: 2,7%
• Comércio: 0,5%
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