Entre abril e junho, deste ano, 5,395 milhões de pessoas de 14 anos ou mais de idade trabalhavam na Bahia, 5,1% a mais do que no 1º trimestre, o que representou mais 260 mil trabalhadores nesse período. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) foram divulgados hoje (31) pelo IBGE.
O contingente de pessoas ocupadas no estado, no 2º trimestre deste ano (cerca de 5,4 milhões) foi o maior desde o início da pandemia, no 2º trimestre de 2020. Ainda assim, seguia 5,4% menor do que no 1º trimestre de 2020, quando o número de trabalhadores chegava a 5,7 milhões (305 mil a mais).
Do 1º para o 2º trimestre de 2021, além do aumento da ocupação, também houve tendência de queda na população desocupada na Bahia, ou seja, o número de pessoas que não estavam trabalhando, procuraram trabalho e estavam disponíveis para trabalhar se reduziu um pouco.
Esse contingente chegou a 1,323 milhão de desocupados no 2º trimestre deste ano, 63 mil a menos que no trimestre anterior (-4,5%). Ainda assim, estava discretamente acima (0,9%) do verificado antes da pandemia. No 1º trimestre de 2020, havia 1,311 milhão de pessoas desocupadas na Bahia (12 mil a menos).
Com o aumento da ocupação e a leve redução na desocupação, também seguiu em queda o número de pessoas que estavam fora da força, ou seja, que por algum motivo não estavam trabalhando nem procuraram trabalho.
A população fora da força de trabalho na Bahia ficou em 5,742 milhões no 2º trimestre de 2021, 1,8% menor do que no 1º trimestre (-105 mil pessoas) e 5,4% menor do que no 2º trimestre de 2020 (-325 mil pessoas). Mesmo com essas reduções, continuava significativamente maior do que a verificada antes da pandemia (+14,1%), com mais 711 mil pessoas nessa condição, frente ao 1o trimestre de 2020.
Dentre os que estão fora da força de trabalho, o número de pessoas desalentadas também seguiu em queda no 2º trimestre de 2021, ficando em 715 mil, o menor contigente de desalentados no estado em 3,5 anos, desde o 4º trimestre de 2017, quando 663 mil pessoas estavam nessa condição, na Bahia.
A população desalentada é aquela que não está trabalhando nem procurando trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, não tinha experiência, era muito jovem ou idosa ou não encontrou trabalho na localidade. Entretanto, se conseguisse trabalho, estaria disponível para assumir a vaga.
A Bahia tem o maior número absoluto de desalentados do país ao longo de toda a série da PNAD Continua, desde 2012. No 2º trimestre de 2021, no Brasil, havia 5,581 milhões de desalentados, contingente que apresentou quedas tanto frente ao 1º trimestre de 2021 (-6,5% ou -388 mil pessoas) quanto frente ao 2º trimestre de 2020 (-1,8% ou -101 mil pessoas).
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Foto: Adenilson Nunes / GOVBA