Segundo informações da coluna de Lauro Jardim do jornal o Globo, a cardiologista Ludhmila Hajjar vai recusar ser a ministra da Saúde. Hoje, comunicará oficialmente ao governo que não aceitará o convite para ser sucessora de Eduardo Pazuello.
Perfil: Cotada para assumir o Ministério da Saúde no lugar de Eduardo Pazuello, a cardiologista Ludhmila Hajjar, 42, teve o general como um de seus pacientes com Covid-19. Ludhmila é crítica do negacionismo e já alertou publicamente sobre os riscos do uso da hidroxicloroquina contra a Covid-19. As informações são do portal UOL. Segundo a reportagem, a médica também já declarou que a pandemia de coronavírus “se trata com ciência, não com ideologia” em entrevista à Jovem Pan, em novembro passado.
Imunizada contra a covid-19 com a vacina CoronaVac, a médica atua na linha de frente do combate ao coronavírus e já atendeu autoridades como os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli e Gilmar Mendes, os deputados Arthur Lira (PP-AL), Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Hildo Rocha (MDB-MA). Ludhmila é médica do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), que já a convidou para comandar a Secretaria de Saúde, cargo recusado pela cardiologista.
A médica se reuniu neste domingo (14) com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Palácio do Alvorada, residência oficial da Presidência da República. O encontro, cujo teor não foi divulgado, foi confirmado pela assessoria da Presidência no fim da tarde de hoje após o UOL publicar a informação. Fontes do Ministério da Saúde informaram que Pazuello pediu demissão do cargo. Após a reunião de Bolsonaro e Ludhmila, o ministro negou estar doente, ter entregado o cargo ou ter sido solicitado a sair da pasta pelo presidente.
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