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SETOR DE SERVIÇOS NA BAHIA CRESCE 3% EM AGOSTO, MAS QUEDA NO ANO É A MAIOR DO PAÍS

Redação - 14/10/2020 10:51 - Atualizado 14/10/2020

O volume do setor de serviços na Bahia voltou a crescer em agosto, com alta de 3,0% frente ao mês de julho, na série com ajuste sazonal, após ter registrado queda de 0,7% na passagem de junho para julho, informa a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE.

Nessa comparação, foi um resultado bem próximo ao nacional, que acresceu 2,9%, e o melhor para um mês de agosto, empatado com o verificado em 2011, desde o início da série da PMS, do IBGE. De julho para agosto, o desempenho dos serviços na Bahia seguiu o movimento de resultados positivos verificados em 21 das 27 unidades da Federação.

Apesar do crescimento em agosto, o estado ainda não mostra recuperação em relação às perdas causadas pela pandemia. Os serviços seguem acumulando forte retração desde que se iniciou o isolamento social para combater a Covid-19. Nos seis meses entre março e agosto, o setor acumula queda de 22,3% no estado.

Na comparação com agosto de 2019, o setor de serviços baiano segue apresentando forte queda, de 23,4%. Foi o pior resultado entre os estados, empatado com o de Alagoas (-23,4%), muito abaixo do nacional (-10,0%) e a maior queda para um mês de agosto na Bahia desde o início da série histórica da PMS, em 2011.

De janeiro a agosto, deste ano, o setor de serviços na Bahia acumula recuo de 18,6%, frente ao mesmo período de 2019. Até o momento, 2020 é o pior ano para os serviços no estado desde o início da PMS, em 2011. Nesse indicador, o desempenho baiano continua o 2º pior dentre as 27 unidades da Federação, à frente apenas de Alagoas (-19,6%).  No país como um todo, os serviços acumulam queda de 9,0% no ano de 2020, com resultado positivo apenas em Rondônia, com 3,5%.

Nos 12 meses encerrados em agosto, os serviços baianos também seguem em baixa, de 13,4%. Um desempenho bem inferior ao nacional (-5,3%) e o segundo recuo mais profundo entre os estados, mais uma vez acima apenas de Alagoas (-15,1%).

 

Foto: Elza Fiúza /Agência Brasil

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