O volume do setor de serviços na Bahia voltou a crescer em agosto, com alta de 3,0% frente ao mês de julho, na série com ajuste sazonal, após ter registrado queda de 0,7% na passagem de junho para julho, informa a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje (14) pelo IBGE.
Nessa comparação, foi um resultado bem próximo ao nacional, que acresceu 2,9%, e o melhor para um mês de agosto, empatado com o verificado em 2011, desde o início da série da PMS, do IBGE. De julho para agosto, o desempenho dos serviços na Bahia seguiu o movimento de resultados positivos verificados em 21 das 27 unidades da Federação.
Apesar do crescimento em agosto, o estado ainda não mostra recuperação em relação às perdas causadas pela pandemia. Os serviços seguem acumulando forte retração desde que se iniciou o isolamento social para combater a Covid-19. Nos seis meses entre março e agosto, o setor acumula queda de 22,3% no estado.
Na comparação com agosto de 2019, o setor de serviços baiano segue apresentando forte queda, de 23,4%. Foi o pior resultado entre os estados, empatado com o de Alagoas (-23,4%), muito abaixo do nacional (-10,0%) e a maior queda para um mês de agosto na Bahia desde o início da série histórica da PMS, em 2011.
De janeiro a agosto, deste ano, o setor de serviços na Bahia acumula recuo de 18,6%, frente ao mesmo período de 2019. Até o momento, 2020 é o pior ano para os serviços no estado desde o início da PMS, em 2011. Nesse indicador, o desempenho baiano continua o 2º pior dentre as 27 unidades da Federação, à frente apenas de Alagoas (-19,6%). No país como um todo, os serviços acumulam queda de 9,0% no ano de 2020, com resultado positivo apenas em Rondônia, com 3,5%.
Nos 12 meses encerrados em agosto, os serviços baianos também seguem em baixa, de 13,4%. Um desempenho bem inferior ao nacional (-5,3%) e o segundo recuo mais profundo entre os estados, mais uma vez acima apenas de Alagoas (-15,1%).
Foto: Elza Fiúza /Agência Brasil