Em abril, deste ano, o volume de vendas do comércio varejista ampliado da Bahia recuou 16,5% frente a março, na série livre de influências sazonais. O varejo ampliado engloba, além do varejo restrito, as vendas de veículos, motos, partes e peças e de material de construção.
Conforme a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (16) pelo IBGE, o resultado de abril foi levemente superior ao verificado na passagem de fevereiro para março (-19,7%), acima da média nacional (-17,5%) e também do varejo restrito no estado (-17,4%).
Na comparação com abril do ano passado, as vendas do varejo ampliado na Bahia recuaram 33,3%, maior que o varejo restrito (-25,6%), mostrando desempenho pior que o Brasil como um todo (-27,1%). Nesse confronto, o resultado do varejo ampliado no estado foi o pior desde o início da série histórica para esse indicador, em 2005.
No acumulado de janeiro a abril de 2020, o desempenho das vendas do varejo ampliado baiano está negativo em 12%. Já nos 12 meses encerrados em abril, a vendas do varejo ampliado caiu 1,5%.
Na comparação com abril de 2019, as duas atividades do varejo ampliado tiveram quedas recordes. Veículos, motos, partes e peças mostraram um recuo de 57%, o maior da série histórica, iniciada em 2001. Já as vendas de materiais de construção caíram -23,6%, também a maior retração da série histórica, iniciada, para esse segmento, em 2005.
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Foto: Denis Marum/G1