Em março, o volume de vendas do comércio varejista ampliado da Bahia recuou 18,9% frente a fevereiro, na série sem influências sazonais, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada hoje (13) pelo IBGE. O varejo ampliado engloba, além do varejo restrito, as vendas de veículos, motos, partes e peças e de material de construção.
Segundo o IBGE, foi a maior queda nas vendas do varejo ampliado baiano, nessa comparação com o mês anterior, em 16 anos, desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio para esse indicador (em 2004).
Frente a março de 2019, as vendas do varejo ampliado na Bahia também recuaram, 12,8%, com mais força que o varejo restrito (-7,6%), mostrando desempenho bem pior que o do Brasil como um todo (-6,3%). O resultado da Bahia, no confronto com março do ano anterior, foi o pior para um mês de março também desde o início da série histórica para esse indicador, em 2005.
O desempenho do varejo ampliado baiano no acumulado no primeiro trimestre de 2020 está negativo (-4,6%), frente a um resultado de 0,0% em nível nacional. Já nos 12 meses encerrados em março, a vendas do varejo ampliado na Bahia mantêm alta acumulada de 1,3%, ainda que abaixo do resultado do Brasil como um todo (3,3%).
Na comparação com março de 2019, as duas atividades tiveram quedas. Veículos, motos, partes e peças mostraram um forte recuo (-31,4%), o maior da série histórica (iniciada em 2001), empatado com o índice de março de 2002. As vendas de material de construção também caíram, mas num ritmo bem menor (-2,1%).
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Foto: Renato Araújo/ Agência Brasil