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VEJA QUEM É O EMPRESÁRIO QUE DELATOR DA OAS DIZ SER O OPERADOR DE WAGNER

Redação - 27/02/2019 15:49 - Atualizado 27/02/2019

Na sua delação premiada, homologada pelo Supremo Tribunal Federal, o executivo da OAS, Adriano Santana, afirma que era o responsável pelas entregas de recursos na região Nordeste e que montou uma sistemática de pagamentos de caixa dois e propina para o grupo político do então governador da Bahia Jaques Wagner, hoje senador. Santana disse que pagou R$ 1 milhão em propina a Wagner, entre 2012 e 2013, período em que o petista ocupava o Palácio de Ondina.

Segundo Santana, o intermediário de Wagner no recebimento de propina e caixa dois junto a OAS era o empresário Carlos Daltro, que seria o operador do ex-governador. O empresário Carlos Daltro é ex-funcionário do Grupo OAS e dono de nove empresas cujo capital social chega a R$ 4,5 milhões. A maior das empresas de Daltro é a incorporadora Graça Participações, de Salvador. Entre seus sócios constam o empresário Carlos Politano Laranjeira, ex-presidente da OAS, e da empresa Morro do Conselho Participações. A defesa do senador Jaques Wagner (PT), ex-governador da Bahia, afirma que não vai se manifestar sobre o teor da delação premiada feita pelo executivo da OAS, Adriano Santana.

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