Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, no 1º trimestre de 2018, a taxa de desocupação na Bahia ficou em 17,9%, maior que a verificada no 4º trimestre de 2017 (15,0%), porém abaixo da taxa do 1º trimestre de 2017 (18,6%), que havia sido a maior da série histórica. Foi a segunda mais elevada dentre os 27 estados, abaixo apenas do Amapá (21,5%), e teve o segundo maior aumento em relação ao 4º trimestre de 2017, abaixo apenas do crescimento da taxa em Sergipe (de 13,4% para 17,1%). Ficou ainda bem acima da taxa para o Brasil como um todo (13,1%). O quadro também foi de aumento da taxa de desocupação tanto no município de Salvador quanto na região metropolitana da capital.
Na Bahia, a taxa de desocupação (17,9%) foi resultado, por um lado, da redução de 256 mil pessoas (-4,2%) na população ocupada (trabalhando), estimada em 5,885 milhões de pessoas, no 1º trimestre. Frente ao 1º trimestre de 2017, a perda de postos de trabalho foi menor, -23 mil (-0,4%), uma estabilidade estatística.
Por outro lado, no estado, a população desocupada (que não estava trabalhando e procurava trabalho), estimada em 1,286 milhão de pessoas, aumentou em relação ao 4º trimestre de 2017 (+203 mil pessoas, um crescimento de 18,8%). Frente ao 1º trimestre do ano passado, porém, o número de desocupados indicou uma redução (-60 mil pessoas ou -4,5%), que ainda é considerada estabilidade estatística. Essas movimentações foram bem parecidas tanto na cidade de Salvador quanto na região metropolitana da capital – ambas apresentando queda no número de pessoas trabalhando e aumento entre os que procuravam trabalho.