Entre 2016 e 2017, aumentou em 7,7% o número de mulheres morando sozinhas na Bahia: de 355,3 mil para 382,6 mil, ou seja, mais 27,4 mil baianas passaram a morar sozinhas de um ano para o outro. Esse crescimento, em números absolutos, foi pouco mais de 5 vezes o verificado no país como um todo (+5,0 mil mulheres morando sozinhas entre 2016 e 217) e o segundo maior entre os estados – abaixo apenas do Rio Grande do Sul (+56,9 mil mulheres morando sozinhas).
Com isso, em 2017, 46% das 832,1 mil pessoas que moravam sozinhas na Bahia eram mulheres, e a participação feminina nesse grupo voltou a crescer, depois de cair ano a ano desde 2012 (quando era de 47,6%), tendo atingido o patamar mais baixo em 2016, quando 41,8% dos que moravam sós eram mulheres.
Contudo, na Bahia, as mulheres ainda são minoritárias entre os que vivem sozinhos, ao contrário do que ocorre no país como um todo, ao longo de toda série histórica disponível (desde 2012). Em 2017, no Brasil, as mulheres eram 51,4% das 10,485 milhões de pessoas que moravam sós.
Diferentemente do que ocorreu com as mulheres, menos homens passaram a morar sozinhos na Bahia, em 2017: o número caiu 9,1%, de 494,3 mil para 449,5 mil em um ano (-44,8 mil pessoas). Mesmo movimento foi verificado no país como um todo, onde, entre 2016 e 2017, o número de homens morando sozinhos caiu 3,8% (-198 mil). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgados hoje (26) pelo IBGE.