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RAKITIC EXALTA UNIÃO CROATA NA FINAL DA COPA DA RÚSSIA

Redação - 14/07/2018 08:00 - Atualizado 14/07/2018

Ivan Rakitic, 30 anos, nasceu na Suíça, jogou na Alemanha, é pai de duas meninas espanholas, e o croata é só um dos oito idiomas que ele fala – os outros são inglês, espanhol, catalão, italiano, francês, alemão e alemão-suíço. E ninguém nesta Copa do Mundo sofre tanto por defender a camisa da Croácia quanto ele. De todos os jogadores que estarão em campo na final da Copa do Mundo, Rakitic é o recordista de faltas sofridas, 18.

O caminho até a final da Copa do Mundo em Moscou começou a ser traçado por Rakitic em junho de 2007, quando ele recebeu um visita do então técnico da seleção croata (e seu ídolo de infância) Slaven Bilic, que o convidou para defender a Croácia. O meia jogava no Basel FC e já havia defendido a seleção da Suíça nas categorias de base. Seu pai, Luka, é um torcedor fanático da Croácia, e já havia conseguido transmitir essa paixão para os dois filhos, Dejan e Ivan.

Seu estilo de jogo elegante e sua capacidade para cobrir um grande espaço no campo, acertar passes decisivos e chutar de longa distância já eram disputados tanto pelos grandes clubes europeus quanto pelos dois países com os quais ele tinha laços. – Eu ouvi tudo o que Bilic tinha para me dizer, mas pedi um tempo para pensar. Afinal a Suíça havia me dado tudo. Mas me decidi pelo coração – escreveu Rakitc num texto publicado recentemente pelo site “Players Tribune”.

Quando ainda morava na Suíça, Rakitic estudou arquitetura e conciliou a rotina de atleta do Basel com um trabalho no escritório que redesenhou o Estádio Olímpico de Berlim e projetou o Ninho do Pássaro em Pequim. – Tentei estudar, mas com a carreira de jogador profissional acabou sendo impossível. Fazia maquetes, desenhava esboços. Tudo que você aprende, acaba podendo usar um pouco num campo de futebol – disse nesta sexta-feira, dois dias antes do jogo contra a França.

Aos 19 anos, Rakitic deixou a Suíça e a arquitetura para trás ao se transferir para o Schalke 04, da Alemanha. Depois de quatro temporadas ali, foi comprado pelo Sevilla, onde virou ídolo – status que não foi abalado pela transferência para o Barcelona.

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