

Entre 2022 e 2023, Salvador foi o município que mais ganhou participação no PIB da Bahia, de 17,08% para 17,80% (+0,72 ponto percentual). Além da capital, as outras duas maiores cidades do estado, em população, completam o top-3: Vitória da Conquista, que passou de 2,32% para 2,94% (+0,62 p.p.) e Feira de Santana, de 4,87% para 5,07% (+0,20 p.p.).
Por outro lado, o município que mais perdeu participação no PIB da Bahia, de um ano para o outro, foi Camaçari, que passou de 7,57% para 6,36% do total do estado (-1,21 p.p.). Em seguida, vieram Candeias, que reduziu de 1,79% para 1,33% (-0,46 p.p.) e São Desidério, que reduziu de 2,36% para 1,98% (-0,38 p.p.).
Se Salvador teve o maior crescimento de participação no PIB do estado entre 2022 e 2023, ao se comparar com o início da série histórica, em 2002, a capital baiana apresenta a maior perda de participação.
Em 2002, o PIB de Salvador representava 26,81% do total do estado. Ou seja, no espaço de 21 anos, a participação da capital no PIB baiano caiu em 9,01 pontos percentuais. Na sequência, Camaçari, que caiu de 8,33% para 6,36% (-1,97 p.p.) e Paulo Afonso, que passou de 2,00% para 0,99% (-1,01 p.p.), apresentaram as principais reduções.
Já os municípios que mais ganharam participação entre 2002 e 2023 em relação ao total do PIB baiano foram São Francisco do Conde, que cresceu de 2,60% para 6,15% (+3,55 p.p.); Luís Eduardo Magalhães, que passou de 1,02% para 2,68% (+1,66 p.p.); e Feira de Santana, passando de 3,69% para 5,07% (+1,38 p.p.).
Foto: Valter Pontes/Secom PMS