

O famoso Museu do Louvre, em Paris, que atrai mais visitantes do que qualquer outro no planeta, não abriu as portas nesta segunda-feira (15). O motivo foi uma greve dos funcionários que exigem melhores condições de trabalho e mais gente para dar conta do serviço. Esse protesto é só mais um capítulo de um segundo semestre agitado, que expôs problemas sérios na administração e na segurança do museu.
A paralisação aconteceu depois de várias reuniões tensas na semana passada entre os sindicatos e o governo, inclusive com a presença da Ministra da Cultura, Rachida Dati. Os representantes dos trabalhadores deixaram claro que as conversas não resolveram os principais pontos de preocupação: a falta de pessoal e o dinheiro insuficiente para manter o museu funcionando como deveria.
A frustração é grande entre a equipe. Em entrevista, Alexis Fritche, secretário-geral do sindicato CFDT (setor cultura), resumiu o sentimento ao dizer que “visitar o museu virou uma pista de obstáculos”. Essa frase mostra que a falta de recursos e funcionários está prejudicando a experiência de quem visita e, claro, o trabalho de quem está lá todo dia.
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