“Temos hoje a segurança para dar ao mercado de que não haverá falta de recurso no Minha Casa, Minha Vida. As pessoas podem contratar, as empresas podem acreditar no programa que não terá nenhum tipo de soluço”, declarou Jader, em café da manhã com jornalistas nesta segunda-feira, 8.
O ministro acrescentou que as faixas de renda do programa serão corrigidas no início de 2026. A faixa 1, atualmente com teto de R$ R$ 2.850,00, deverá ser atualizada para cerca de dois salários mínimos.
Segundo Jader, em novembro foram feitas 80 mil contratações de novos financiamentos, número que o governo espera se repetir nos próximos meses. Até outubro, a média era de 60 mil contratações por mês. Atualmente, a cada três contratações, uma é destinada à primeira faixa de renda.
“O PIB da construção civil está puxando a economia brasileira, e quem está puxando a construção civil é o Minha Casa, Minha Vida. Hoje, 67% dos lançamentos em São Paulo são do programa”, completou o ministro.
Eleição
Apesar de o calendário eleitoral restringir algumas ações, como cerimônias, o ministro diz acreditar que não haverá prejuízo para a entrega das unidades contratadas em 2026. Ele afirma que 60% dos imóveis ficarão prontos no primeiro semestre e que o próximo ano será o com mais entregas do atual governo, com a expectativa de cerca de 40 mil chaves.
Jader Filho voltou a dizer que deve sair do governo até março do ano que vem, prazo para quem for concorrer à eleição se descompatibilizar de cargos públicos. Jader deve concorrer a deputado federal pelo Pará.
“Temos gente muito qualificada no ministério, não haverá soluço nas políticas em andamento”, disse ele.
Fonte: Estadão Conteúdo
Foto: Evaristo/Sa / AFP







