

Ultrapassados os 150 mil pontos, que por quatro anos funcionaram como meta para a bolsa brasileira, os 200 mil se tornaram a nova fronteira psicológica do Ibovespa. E a perspectiva de queda da Selic, aponta nessa linha.
O Morgan Stanley divulgou neste mês que projeta o índice alcançando os 200 mil pontos até o fim de 2026.
“Os 200 mil pontos são uma marca simbólica, mas financeiramente razoável”, pondera Felipe Miranda, diretor de investimentos (CIO) da Empiricus. A casa não trabalha com a projeção dos 200 mil pontos, embora o executivo, quando confrontado com o número, admita a possibilidade – mas não a probabilidade – de o Ibovespa chegar lá em breve.
O cálculo se baseia unicamente em questões técnicas, para as quais as perspectivas de crescimento de 15% a 20% no lucro das empresas neste ano podem levar a uma reavaliação positiva e, consequentemente, à estirada das ações. Esse novo cenário traça um potencial de alta de 30% para o índice – o que já é mais do que ele precisa atualmente para alcançar os 200 mil pontos.
Mas isso são apenas previsões, como se sabe a Bolsa de Valores é um ativo que embute risco.