

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sustentou que, se houver aporte aos Correios, ele será feito “dentro das regras atuais”. “Não tem nada a ver com arcabouço fiscal. Se houver um aporte é dentro das regras atuais, não é fora de regra”, disse.
Indagado se é preciso socorrer os Correios, o ministro respondeu: “Nós precisamos antes aprovar o plano de recuperação. Nós não vamos fazer um aporte sem o plano de recuperação aprovado, nem empréstimo, nem aporte, nem aval, tudo depende do plano de reestruturação da companhia”.
Cabe ao Tesouro Nacional aprovar esse plano.
Mudança na LDO
Como mostrado pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), foi incluído no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026, votado na tarde desta quinta-feira, 4, pelo Congresso Nacional, um dispositivo para não considerar na meta de déficit primário até R$ 10 bilhões em despesas de estatais com plano de reequilíbrio econômico-financeiro aprovado e vigente.
Sobre esse ponto, Haddad disse que é algo “preventivo”, ou seja, “se precisar usar”. “Precisa até ter a previsão, porque senão você não consegue fazer. Não consegue dar o aporte”.
O ministro disse que o Tesouro está estudando as possibilidades de ajuda à empresa de serviço postal. “Nós vamos considerar todas as variáveis para tomar decisão. Mas tem uma equipe do Tesouro só nisso”. Ele afirmou que pode ser que essa ajuda saia ainda em 2025, “mas, de novo, dentro das regras”.
Fonte: Estadão Conteúdo
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