Em atenção ao artigo “As 7 obras inacabadas”, de autoria do presidente da Associação Comercial da Bahia, Adary Oliveira, no Bahia Econômica, o Terminal de Contêineres do Porto de Salvador (Tecon) resolveu se pronunciar sobre alguns aspectos citados.
Segundo Adary, o Porto de Salvador tem deficiências que o tornam menos atrativo do ponto de vista operacional, trazem prejuízos incalculáveis para a Bahia. Ao questionar a colocação do presidente, a Tecon garantiu, por meio de nota, que, em 18 anos de serviços portuários sob a administração do grupo Wilson Sons, foram investidos mais de 200 milhões de reais na compra de equipamentos, tecnologia e expansão do terminal. Hoje, o terminal possui uma área de 118 mil m², com dois berços de atracação e capacidade para movimentar 530 mil TEUs por ano.
Segundo a Tecon, esses investimentos resultaram um crescimento de 24% entre 2007 e 2017, subindo de 157 mil contêineres para 195 mil movimentados. Em 2017 foram movimentados 195.669 contêineres entre exportação, importação e cabotagem.
Em junho deste ano, o terminal baiano recebeu um dos mais importantes reconhecimentos para o setor. Recebeu da Capitania dos Portos da Bahia a autorização para operar navios de 366 metros de comprimento (LOA), com 52 metros de largura (boca), tornando-se o segundo Porto do Brasil a conquistar esse feito.Embarcações desse tipo têm capacidade para transportar volumes acima de 14.000 mil contêineres.
Apto a realizar este tipo de movimentação desde 2012, e com supracitada autorização, os novos parâmetros operacionais irão permitir que importadores e exportadores dos estados da Bahia, Minas Gerais, Espirito Santo, Tocantins, Pernambuco e Sergipe passem a ter novas possibilidades para receber ou enviar mercadorias ao mercado internacional, através do porto da capital baiana.