

Uma pessoa nascida na Bahia em 2024 tinha expectativa de viver, em média, até os 75,8 anos (75 anos, 9 meses e 18 dias). Isso significa 2 meses e 12 dias a mais do que alguém nascido no estado em 2023, quando a esperança de vida havia sido calculada em 75,6 anos (75 anos, 7 meses e 6 dias).
Assim, após ter recuado em 2020 (74,4 anos) e 2021 (73,4 anos, a menor desde 2006) e ter retomado a trajetória de alta em 2022, em 2024 a esperança de vida ao nascer na Bahia (75,8 anos) voltou, pela primeira vez, a ficar acima do patamar pré-pandemia (era de 75,6 anos em 2019).
Para os homens baianos, a esperança de vida ao nascer subiu de 71,6 anos em 2023 para 71,9 anos em 2024 (mais 3,6 meses). Já para as mulheres baianas, o ganho foi menor, de 79,6 anos para 79,8 anos (mais 2,4 meses). Ainda assim, elas continuam com a expectativa de viver quase 8,0 anos (7,9) a mais do que eles.
A esperança de vida ao nascer na Bahia seguiu, em 2024, menor do que a nacional, que chegou a 76,6 anos, num acréscimo de 2,4 meses em relação a 2023, quando havia sido de 76,4 anos. No país como um todo, o ganho foi o mesmo (2,4 meses) entre homens (de 73,1 para 73,3 anos) e mulheres (de 79,7 para 79,9 anos).
Em 2024, a esperança de vida ao nascer na Bahia continuava a 10ª mais baixa (ou 18ª mais alta) entre as 27 unidades da Federação e apenas a 6ª entre os 9 estados da região Nordeste. As maiores esperanças de vida ao nascer permaneciam no Distrito Federal (79,7 anos), Santa Catarina (78,3 anos) e Rio Grande do Norte (77,8). Amapá (74,3 anos), Roraima (74,3) e Alagoas (74,4) tinham as menores.
Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil