

Dois agentes da Guarda Nacional dos Estados Unidos foram baleados nesta quarta-feira (26) próximo à Casa Branca, em Washington, D.C., levando o prédio presidencial a entrar em lockdown temporário. A segurança foi reforçada na região, o suspeito foi preso minutos depois e o presidente Donald Trump se manifestou nas redes sociais.
Segundo fontes policiais, houve troca de tiros entre os guardas e o suspeito antes de eles serem atingidos. Inicialmente, o governador da Virgínia Ocidental, Patrick Morrisey, chegou a anunciar a morte dos agentes, mas recuou afirmando que o estado de saúde deles ainda era incerto.
Repórteres que acompanhavam a agenda na Casa Branca precisaram entrar no prédio por precaução. Cerca de 20 minutos após o primeiro alerta, a Polícia Metropolitana informou que o suspeito havia sido detido e que a área estava segura. Ele ficou gravemente ferido.
Trump comentou o caso em sua rede Truth Social. “O animal que atirou nos dois membros da Guarda Nacional, ambos gravemente feridos e agora internados em hospitais diferentes, também está gravemente ferido, mas, independentemente disso, pagará um preço muito alto. Deus abençoe nossa grande Guarda Nacional e todos os nossos militares e policiais. Essas são pessoas verdadeiramente extraordinárias. Eu, como Presidente dos Estados Unidos, e todos os associados à Presidência, estamos com vocês!”, escreveu.
De acordo com investigações preliminares, o homem se aproximou dos guardas com intenção de atacá-los, disparou primeiro contra um dos militares e, depois, contra o outro, que tentou se proteger atrás de um ponto de ônibus. O detido não portava documentos e não colaborou com os agentes.
Uma das vítimas foi levada de helicóptero a um hospital local, mas não ficou claro se era um dos guardas ou o próprio suspeito. O FBI conduz a investigação, e a Administração Federal de Aviação suspendeu temporariamente pousos no Aeroporto Ronald Reagan durante a operação. A Guarda Nacional ainda não se pronunciou.
Foto: Reprodução/Redes Sociais



