

O Ministério dos Transportes anunciou, nesta terça-feira (25), a Política Nacional de Outorgas Ferroviárias que define um novo modelo de financiamento de projetos ferroviários que combina recursos públicos e privados.
“É uma política nacional inédita, com alinhamento dos projetos a práticas de estruturação mais modernas, à modelagem econômica e financeira também, uma política alinhada à definição de regras contratuais que nós trouxemos do ambiente rodoviário para ferrovias. Isso foi uma decisão de país e isso vai ser transformador”, garantiu o ministro dos Transportes, Renan Filho.
O Ministério anunciou o cronograma de leilões de ferrovias, que abrangem mais de 9 mil quilômetros de extensão e devem atrair cerca de R$140 bilhões em investimentos, com projeção de R$600 bilhões injetados no sistema ferroviário
Pelo cronograma divulgado, a licitação do Corredor Leste-Oeste, será realizada em agosto de 2026. Ela incluiria a FIOL II e FIOL III (um pacote único, que parte de Caetité, na Bahia, e vai até Mara Rosa, no Mato Grosso.)
Junto com FICO I (Água Boa–Mara Rosa), obra em andamento pela Vale, e a FIOL I (Ilhéus–Caetité), concedida à Bahia Mineração (Bamin), estaria formado o corredor Leste -Oeste, conforme o mapa anexo.
Outros leilões estão previstos no cronograma do Ministério dos Transportes em 2026. São eles:
Corredor Minas–Rio – 1º da fila, com edital previsto para janeiro e leilão em abril; EF-118 – em duas fases, ligando Espírito Santo e Rio de Janeiro; Malha Oeste – concessão inédita que combina revitalização total com expansão operacional; Corredor PR–SC e Corredor Rio Grande – voltados ao escoamento agrícola e industrial da Região Sul; Corredor Mercosul – alinhado à integração logística com a Argentina e o Uruguai; e Ferrogrão – que tem edital programado para maio e leilão em setembro.