A presidência da COP30 divulgou, nesta sexta-feira (21), novo rascunho da decisão final, retirando a proposta de um plano para reduzir gradualmente combustíveis fósseis, medida apoiada por cerca de 80 nações. O texto passou a citar apenas a necessidade de uma “economia de baixo carbono”, o que gerou incômodo entre defensores do antigo compromisso.
Representantes desses países afirmam que a mudança diminui a ambição climática e pode travar negociações paralelas. Diplomatas indicam que o grupo favorável ao roteiro tende a adotar postura mais firme diante da alteração.
A exclusão foi impulsionada por críticas de nações dependentes de petróleo, gás e carvão, que alegam pressão excessiva sobre suas economias. Entidades como a C40 Cities também reprovaram o rascunho, apontando pouca determinação em temas essenciais.
Persistem impasses sobre financiamento climático e regras para medidas comerciais unilaterais, consideradas decisivas para um acordo equilibrado entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.
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