

Os partidos políticos brasileiros terão cerca de R$ 6,4 bilhões para custear suas atividades e campanhas eleitorais em 2026, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O valor soma os repasses do Fundo Partidário, distribuído mensalmente, e do Fundo Eleitoral, liberado apenas em anos de eleição, além dos rendimentos de aplicações financeiras realizadas pelas próprias siglas.
De janeiro a agosto, as legendas já receberam R$ 3,2 bilhões do Fundo Partidário, destinado à manutenção das estruturas internas. O montante será acrescido do Fundo Eleitoral, também estimado em R$ 3,2 bilhões pelo Congresso e previsto para ser distribuído no próximo ano.
PT, PL, PSD, MDB e União Brasil, que têm as maiores bancadas na Câmara e no Senado, ficarão com a maior fatia dos repasses. A divisão segue critérios previstos em lei, que levam em conta o tamanho das bancadas e o desempenho nas últimas eleições.
Além dos recursos públicos, os partidos também fazem investimentos financeiros com os valores recebidos, prática autorizada pela legislação e que amplia o caixa das siglas por meio de rendimentos.
A distribuição do Fundo Eleitoral segue os percentuais definidos em lei: 48% para partidos com maior bancada na Câmara, 35% conforme a representação no Senado, 15% para legendas que atingiram a cláusula de desempenho e 2% divididos igualmente entre todas as siglas registradas no país.
Foto: Arquivo/Agência Brasil