

No 3º trimestre de 2025, a taxa de desocupação na Bahia ficou em 8,5%. Teve uma segunda queda consecutiva na comparação com o trimestre imediatamente anterior (havia sido de 9,1% no 2º tri), bateu o recorde e se tornou a menor, para o estado, nos 13 anos de série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012. Ainda assim, a taxa de desocupação baiana continuou a 3ª mais alta entre as 27 unidades da federação, abaixo apenas das registradas em Pernambuco (10,0%) e Amapá (8,7%). Também seguiu bem acima da taxa nacional (5,6%) e equivalendo a quase quatro vezes as verificadas em Santa Catarina e Mato Grosso, estados que tiveram as menores taxas de desocupação do Brasil, no 3º trimestre (2,3%).
O município de Salvador registrou, no 3º trimestre deste ano, uma taxa de desocupação idêntica à do estado como um todo (8,5%). Ela ficou estável frente ao trimestre imediatamente anterior (quando também havia sido de 8,5%), que já havia sido a menor taxa de desocupação de toda a série histórica da PNADC. Assim, no 3º trimestre de 2025, Salvador passou a ter a 3ª maior taxa de desocupação entre as capitais (havia sido a 5ª no 1º trimestre e a 4ª no 2º), abaixo apenas de Manaus/AM (9,0%) e Belém/PA (8,9%).
Na Região Metropolitana de Salvador (RMS), por sua vez, a taxa de desocupação ficou em 9,7%, no 3º trimestre de 2025, acima tanto da capital quanto do estado, ainda que menor do que a registrada no 2º trimestre (quando havia sido 10,0%). Foi a menor taxa de desocupação nos 13 anos de série da PNADC, mas, ainda assim, continuou a ser a maior entre as 21 regiões metropolitanas de capitais pesquisadas. A taxa de desocupação mede a proporção (%) de pessoas de 14 anos ou mais de idade que estão desocupadas (não trabalharam e procuraram trabalho) em relação ao total de pessoas que estão na força de trabalho, seja trabalhando (pessoas ocupadas) ou procurando (desocupadas).
Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil



