

O aumento das migrações para os Estados Unidos e a busca por oportunidades legais de permanência têm impulsionado o mercado de consultorias e assessorias de imigração. Só entre 2022 e 2024, os pedidos de residência permanente no país cresceram cerca de 12%, segundo dados do U.S. Citizenship and Immigration Services (USCIS).
Com a expansão desse setor, cresce também a preocupação com a ética e a transparência nos atendimentos. Promessas de aprovação rápida, informações incompletas e a atuação de profissionais não autorizados estão entre os principais problemas relatados por imigrantes. Nesse contexto, a conduta ética tem se consolidado como o principal diferencial competitivo e um dos fatores que mais influenciam a reputação das empresas especializadas.
Ética como diferencial competitivo
De acordo com a American Bar Association (ABA), fraudes e má conduta em serviços de imigração aumentaram nos últimos anos, especialmente em empresas que operam sem registro adequado. A entidade reforça a importância de checar credenciais, exigir contratos por escrito e verificar o cumprimento das normas estaduais antes de contratar qualquer serviço.
Para Camila Segalotti, consultora de imigração registrada no Estado de Utah e advogada licenciada no Brasil, que atua na área e vivenciou de perto o desafio de reconstruir a vida fora do país, a ética deve ser encarada como uma estratégia de sustentabilidade:
“A confiança é o coração desse mercado. Quando o cliente entende com clareza o processo, os custos e as limitações, a relação se torna transparente. E isso, no longo prazo, é o que garante a credibilidade do trabalho.”
O ator e empresário Henri Castelli, que também vivenciou o processo imigratório, complementa que a transparência não é apenas um valor moral, mas um fator de equilíbrio entre expectativa e realidade:
“Muita gente chega com pressa e acaba acreditando em soluções milagrosas. A verdade é que, na imigração, o tempo faz parte do processo. Ser honesto sobre isso é fundamental.”
Transparência e responsabilidade
Nos Estados Unidos, consultores e profissionais que atuam em processos imigratórios devem seguir regras específicas de registro, ética e conformidade. Estados como Califórnia e Utah, por exemplo, exigem seguro de responsabilidade civil, contrato bilíngue e comunicação acessível ao cliente. O USCIS também mantém páginas públicas com informações sobre prazos, formulários e taxas — informações que devem ser compartilhadas de forma clara por qualquer consultoria.
Essas exigências reforçam o papel da transparência como ferramenta de proteção ao consumidor e de fortalecimento institucional. Empresas que adotam práticas abertas e éticas tendem a ter maior retenção de clientes e recomendações espontâneas, justamente por reduzirem a insegurança e as dúvidas em um processo naturalmente complexo.
Um novo padrão de confiança
A experiência de Camila e Henri, à frente da Castelli & Segalotti Immigration, reflete esse novo padrão. A empresa defende que o atendimento ético é mais do que um diferencial — é uma forma de consolidar a confiança em um mercado ainda marcado pela desinformação.
“A ética não é apenas uma escolha pessoal, mas um compromisso institucional. O suporte precisa ser baseado em informações oficiais, atualizadas e apresentadas com responsabilidade. Quando se trabalha apoiando o sonho das pessoas, o mínimo é agir com verdade”, completa Camila.
O futuro das consultorias
Com a crescente globalização e o aumento da mobilidade internacional, a demanda por consultorias idôneas deve continuar em alta. Segundo projeção da Credence Research, o mercado global de serviços migratórios deve dobrar até 2032, ultrapassando US$ 34 bilhões.
Para especialistas, o fortalecimento de práticas éticas será o divisor entre as empresas que permanecem e as que desaparecem. Em um setor em que cada caso é construído com dedicação e impacto real na vida das pessoas, a transparência não é apenas um valor — é o que garante a longevidade do negócio e a confiança do cliente.
Camila Segalotti, atuando sob o nome comercial Castelli & Segalotti Immigration, Corp — Profissional registrada na Divisão de Proteção ao Consumidor do Estado de Utah, em conformidade com o §13-49-201(1)(a) do Código de Utah.
NOTA: Henri Castelli não está envolvido na prática de consultoria imigratória e não atua como consultor de imigração. Ele não é um consultor registrado e não presta qualquer tipo de assessoria ou serviço relacionado à imigração. Sua participação na Castelli & Segalotti Immigration é estritamente limitada às estratégias de marketing da empresa. Todos os serviços de consultoria são prestados exclusivamente por profissionais devidamente qualificados e registrados.