

O Ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, fala ao lado de Simon Stiell, Secretário Executivo da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), e do Presidente da COP30 do Brasil, André Correa do Lago, durante a reunião ministerial preparatória (Pré-COP30), antes da Cúpula do Clima COP30, em Brasília, Brasil, em 13 de outubro de 2025. REUTERS/Mateus Bonomi/Foto de arquivo/Foto de arquivo/Foto de arquivo
O Ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, fala ao lado de Simon Stiell, Secretário Executivo da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), e do Presidente da COP30 do Brasil, André Correa do Lago, durante a reunião ministerial preparatória (Pré-COP30), antes da Cúpula do Clima COP30, em Brasília, Brasil, em 13 de outubro de 2025. REUTERS/Mateus Bonomi/Foto de arquivo/Foto de arquivo/Foto de arquivo
Dezenas de líderes mundiais se reunirão nesta quinta-feira (6) na cidade de Belém, antes da cúpula anual da ONU sobre mudanças climáticas, na esperança de progredir com os acordos apesar das crescentes preocupações de que a cooperação multilateral esteja à beira do colapso.
A conferência COP30 marca três décadas desde o início das negociações globais sobre o clima. Nesse período, os países conseguiram reduzir um pouco o aumento previsto das emissões, mas não o suficiente para impedir o que os cientistas consideram um aquecimento global extremo nas próximas décadas. A organização brasileira da COP30 escalou 53 chefes de Estado para discursar durante os dois dias do evento, além de mais de 40 líderes subnacionais. O secretário-geral da ONU, António Guterres, deve estar entre eles.
Lideranças do agro defendem que modelo de “agricultura tropical” seja elevado a norte das discussões entre os países. Embrapa também entrega contribuições à COP. Faltam os líderes de quatro das cinco economias mais poluidoras do mundo – China, Estados Unidos, Índia e Rússia – e apenas o líder da União Europeia comparecerá. O governo dos EUA, que nega a mudança climática, optou por não enviar ninguém para as negociações. Algumas fontes afirmaram que a ausência dos EUA pode permitir que os países discutam medidas sem que nenhum participante domine o resultado.
‘Sem a presença dos EUA, podemos ver uma verdadeira conversa multilateral acontecendo’, disse Pedro Abramovay, vice-presidente de programas da Open Society Foundations e ex-secretário nacional de justiça do governo Lula. Ele observou que Lula, em geral, tem se envolvido com líderes de fora da América Latina na China, África, Sudeste Asiático e Europa sobre o tema.
Na quinta-feira, Lula planejou realizar reuniões bilaterais com o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, e com o presidente da França, Emmanuel Macron, depois de se reunir individualmente na quarta-feira com o vice-primeiro-ministro chinês e com líderes da Finlândia e da União Europeia. ‘Em um momento em que muitas pessoas estão alegando a morte do multilateralismo, acho que há um novo espaço para um multilateralismo que não é construído de cima para baixo, de países poderosos para países pobres’, disse Abramovay à Reuters.
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(Infomoney) (Reuters)