quarta, 05 de novembro de 2025
Euro Dólar

SALVADOR TEM A MAIOR PROPORÇÃO DE “DESCASADOS” ENTRE CAPITAIS E 2º MENOR PERCENTUAL DE PESSOAS EM UNIÃO CONJUGAL

LUIZA SANTOS - 05/11/2025 16:01

Em 2022, Salvador era a capital com a maior proporção de população “descasada”: 23,8%, o que também representava 1 em cada 5 moradores de 10 anos ou mais de idade, no município, ou 511.638 pessoas que já haviam vivido em união conjugal, mas não viviam mais.
A participação do grupo de “descasados” na população soteropolitana ficava discretamente acima da de Porto Alegre/RS (23,7%); em 3º lugar vinha o Rio de Janeiro/RJ (22,7%). Palmas/TO (16,3%), Porto Velho/RO (16,3%) e Teresina/PI (18,4%) tinham as menores proporções.

Assim como ocorreu na Bahia como um todo, entre 2010 e 2022 Salvador foi a capital que teve o maior ganho de participação de pessoas que haviam vivido em união conjugal, mas não viviam mais, no total da população: de 18,3% para 23,8%, ou mais 5,5 pontos percentuais. Com isso, subiu três posições no ranking, passando do 4º para o 1º lugar, superando Rio de Janeiro/RJ, Recife/PE e Porto Alegre/RS.

Nos 12 anos entre um Censo e outro, o grupo dos “descasados” também cresceu e aumentou sua participação em todas as capitais brasileiras.

Além de ter a maior proporção de “descasados”, Salvador também tinha, em 2022, a 2ª menor proporção, entre as capitais, de pessoas de 10 anos ou mais que viviam em união conjugal: 44,7%, ou 963.209 em números absolutos.
Salvador só ficava acima de São Luís/MA (44,5%). No outro extremo, 3 capitais tinham mais da metade da população de 10 anos ou mais vivendo em união conjugal: Florianópolis/SC (52,4%), Curitiba/PR (51,4%) e Palmas/TO (50,1%).

Já o número e a proporção de pessoas que não viviam e nunca viveram em união conjugal caíram significativamente em Salvador, entre os dois últimos Censos.

Em 2022, 3 de cada 10 moradores da capital (31,5% ou 679.425 pessoas de 10 anos ou mais) nunca tinham vivido em união conjugal. Esse grupo de “solteiros” diminuiu frente a 2010, quando somava 877.876 pessoas, ou 37,7% da população.

O percentual soteropolitano de pessoas que nunca viveram em união conjugal era apenas o 17º entre as 27 capitais, num ranking liderado por São Luís/MA (35,6%), Macapá/AP (35,3%) e Teresina/PI (34,7%). Porto Alegre/RS (28,0%), Florianópolis/SC (28,1%) e Campo Grande/MS (29,5%) tinham os menores percentuais.

Na Bahia, em 2022, 46,3% dos municípios (193 dos 417) tinham mais da metade da população de 10 anos ou mais de idade vivendo em união conjugal, liderados por Feira da Mata (60,0%), Tabocas do Brejo Velho (59,0%) e Rio do Antônio (58,8%). Anguera (40,6%), Teodoro Sampaio (40,6%) e Tanquinho (40,4%) tinham os menores percentuais.

Já os municípios baianos com as maiores participações de pessoas que não viviam em união, mas já viveram eram Almadina (27,0%), Gongogi (26,7%) e Cachoeira (26,5%); enquanto Lagoa Real (11,6%), Tabocas do Brejo Velho (11,2%) e Tanque Novo (10,3%) tinham as menores.

Os municípios com maiores participações de pessoas que nunca viveram em união conjugal na população de 10 anos ou mais eram Ipecaetá (38,2%), Mansidão (37,9%) e Antônio Cardoso (37,3%). Os menores percentuais estavam em Nova Ibiá (26,1%), Mutuípe (26,0%) e Várzea do Poço (25,4%).

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Copyright © 2023 Bahia Economica - Todos os direitos reservados.