Em agosto, na Bahia, o desempenho positivo das vendas em geral frente ao mesmo mês de 2024 (0,9%) resultou de altas concentradas em 3 das 8 atividades do varejo restrito (que exclui automóveis, material de construção e atacado de alimentos).
As vendas de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos registram o segundo maior aumento (11,4%), mas foram as que mais puxaram o resultado do varejo da Bahia para cima, em agosto, dado o peso que o segmento tem na estrutura do setor no estado. Foi a terceira alta consecutiva das vendas nas farmácias.
O segmento registrou o seu segundo aumento consecutivo e o maior para um mês de agosto em sete anos, desde 2018 (quando havia sido de 16,8%). A atividade também tem o maior aumento acumulado no varejo baiano em 2025 (8,3%).
A segunda principal influência positiva no resultado geral do varejo baiano, em agosto, veio dos equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, que tiveram o maior aumento das vendas (18,8%).
O segmento mostrou um segundo resultado positivo consecutivo e o maior aumento das vendas para um mês de agosto em 13 anos, desde os 72,0% de 2012.
Por outro lado, dentre as atividades com quedas nas vendas em agosto, na Bahia, tecidos, vestuário e calçados (-5,2%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,6%) foram as que mais puxaram o resultado geral do varejo para baixo. As vendas de roupas recuaram pelo terceiro mês consecutivo, enquanto os supermercados tiveram um primeiro resultado negativo, depois de quatro meses seguidos em alta.
O segmento de livros, jornais, revistas e papelaria teve o maior recuo das vendas, em agosto, na Bahia (-15,8%), somando 31 meses (dois anos e meio) de quedas ininterruptas, desde fevereiro de 2023.
Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil