Além de serem minoritárias entre as pessoas ocupadas, as mulheres também seguiam, em 2022, ganhando menos do que os homens, tanto em geral, quanto em 18 das 22 atividades econômicas.
Na Bahia, enquanto o rendimento médio de todos os trabalhos dos homens era R$ 2.040,67, o das mulheres ficava em R$ 1.811,73, 11,2% menor.
A diferença era mais expressiva, em termos percentuais, nas atividades de água, esgoto, atividades de gestão de resíduos e descontaminação, onde as mulheres ganhavam 45,1% menos do que os homens (R$ 1.149,7 frente a R$ 2.092,66); saúde humana e serviços sociais (onde, apesar de serem maioria, as mulheres ganhavam 44,2% menos do que os homens, R$ 2.852,99 frente a R$ 5.112,68); e em atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (-34,6%, R$ 3.354,29 para mulheres e R$ 5.132,41 para homens).
As mulheres só ganhavam, em média, mais que os homens em quatro atividades: construção (+74,2%), indústrias extrativas (+36,2%), eletricidade e gás (+11,7%) e transporte, armazenagem e correio (+9,2%) – justamente as atividades em que havia menor participação feminina entre os trabalhadores.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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