terça, 07 de outubro de 2025
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LOJAS DA REDE FAST SHOP VÃO FECHAR EM SHOPPINGS CENTERS DE SALVADOR. VEJA ONDE E QUANDO

Redação - 07/10/2025 19:56

A rede varejista Fast Shop vai fechar 11 lojas físicas no país, sendo duas em Salvador como parte de um amplo processo de reestruturação interna.

Os fechamentos serão escalonados, atingindo unidades em diferentes estados. Em Salvador, no dia 12 de outubro,  será fechada a loja  Fast Shop no Shopping da Bahia, antigo Iguatemi. Já no dia 31 de outubro será fechada a loja Fast Shop do Barra Salvador. A empresa não divulgou o número de demissões decorrente dos fechamentos.

A decisão ocorre dois meses após a Operação Ícaro ser deflagrada pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP), que investiga um esquema bilionário de ressarcimento indevido de créditos de ICMS mediante pagamento de propina a servidores públicos. Antes da operação, estava previsto para o primeiro semestre, a abertura de novas lojas na Bahia e no Paraná, ampliando a presença física junto à operação digital.

Outras 9 lojas serão fechadas, sendo várias em São Paulo e outras em Curitiba e Fortaleza, além do centro de distribuição localizado na capital cearense.

Em nota, a empresa disse que “reavalia constantemente a sua estrutura e operação —inclusive de lojas físicas, com a priorização de pontos de venda que estejam alinhados à sua estratégia”.

A Fast Shop promove reestruturações desde que a fraude tributária veio à tona. Controlada pela família Kakumoto, a companhia tenta conter os efeitos financeiros e reputacionais da investigação. A reestruturação também inclui cortes de pessoal. A empresa, no entanto, não informa o total de funcionários demitidos.

Em acordos de não persecução penal firmados com a promotoria para não responder a um processo criminal, os sócios-proprietários da Fast Shop, Milton Kazuyuki Kakumoto e Júlio Atsushi Kakumoto, e o diretor da rede, Mario Otávio Gomes, assumiram o envolvimento em um dos maiores esquemas de corrupção tributária ligado a auditores da Sefaz-SP (Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo). Juntos, eles irão restituir R$ 100 milhões aos cofres públicos.

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