A Bahia mantém posição de destaque no comércio exterior brasileiro, liderando exportações e importações no Nordeste, especialmente no agronegócio, com produtos como cacau, soja e café. De janeiro a agosto de 2025, o estado movimentou US$ 6,4 bilhões em importações, ocupando o nono lugar no ranking nacional, segundo dados do sistema oficial Comex Stat, do Governo Federal.
O desempenho baiano é impulsionado pela diversidade produtiva e pela abertura de mercados internacionais, em meio a investimentos em tecnologia e infraestrutura.
De acordo com Amanda Verjovsky, diretora de Novos Negócios da WM Trading, o agronegócio segue como motor da economia estadual. “Ele é um pilar fundamental na economia do estado, com participação significativa no PIB baiano e forte geração de empregos e renda”, afirmou.
Entre os itens mais importados pelo estado no período estão óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (19,2%); óleos combustíveis de petróleo (16,2%); adubos ou fertilizantes químicos (10,8%); cacau em bruto ou torrado (6,6%); trigo e centeio não moídos (1,7%); além de frutas e nozes não oleaginosas (0,4%). Os principais parceiros comerciais nesse segmento foram Estados Unidos, China e Costa do Marfim.
Municípios do Oeste baiano, como Barreiras e Luís Eduardo Magalhães, também aparecem como polos estratégicos, devido à produção de grãos e ao avanço de práticas de manejo sustentável, mesmo diante da estiagem e de impactos climáticos.
Exportações
No mesmo período, a Bahia ocupou a 11ª posição nacional em exportações, com movimentação de US$ 7,2 bilhões. A pauta foi liderada por soja (18,8%), óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (17%), algodão (6,4%), cacau em pó, manteiga ou pasta de cacau (5,4%), café não torrado (3,4%), frutas e nozes não oleaginosas (1,3%) e especiarias (1%).
Os principais destinos das exportações baianas foram China, Canadá e Singapura.
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