O volume de serviços prestados na Bahia teve variação positiva de 0,2% na passagem de junho para julho de 2025, na série com ajuste sazonal (que retira do cálculo o efeito de eventos/ datas recorrentes como Carnaval, Páscoa etc.).
Foi o primeiro resultado positivo do setor nessa comparação com o mês imediatamente anterior após três meses seguidos de queda, em um índice quase idêntico ao nacional (0,3%). As informações são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE.
A leve alta do setor de serviços na Bahia frente a junho foi a 11ª maior entre os 12 estados com resultados positivos nesse comparativo. Os maiores índices foram registrados em Rondônia (10,9%), Acre (6,1%) e Mato Grosso do Sul (5,7%). Por outro lado, Tocantins (-3,6%), Amazonas (-3,5%) e Amapá (-3,0%) apresentaram as piores retrações.
Já frente a julho de 2024, o setor de serviços baiano apresentou queda (-2,6%) pelo quarto mês seguido, na comparação frente ao mesmo mês do ano anterior.
Foi um resultado bem aquém do nacional (onde houve alta de 2,8%) e a 8ª maior retração entre os 27 estados, num contexto em que 14 deles registraram aumentos, liderados por Mato Grosso do Sul (15,9%), Rondônia (7,9%) e Mato Grosso (6,2%). Já as piores quedas ocorrem no Rio Grande do Norte (-4,3%), Sergipe (-4,0%) e em três estados (Alagoas, Piauí e Tocantins) que registraram o mesmo índice (-3,4%).
Com os resultados deste mês, o volume de serviços prestados na Bahia passou a registrar variação negativa (-0,2%) no acumulado entre janeiro e julho de 2025. Este índice fica abaixo do país como um todo (2,6%) e é o 8o pior resultado entre as 27 unidades da Federação. Dentre elas, 19 mostraram altas no acumulado no ano, lideradas por Distrito Federal (6,3%), Paraíba (6,0%) e Tocantins (5,8%).
Nos 12 meses encerrados em julho, porém, os serviços baianos ainda mantêm crescimento (0,6%). Esse acumulado é menor do que o verificado no Brasil como um todo (2,9%), num cenário em que 22 das 27 unidades da Federação mostram resultados positivos, lideradas por Amazonas, Sergipe e Distrito Federal (todas com 7,0%). A Bahia tem apenas o 20º crescimento.
Foto: Rafael Martins/GOVBA
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